Declaração

O blogue que se segue pode conter linguagem susceptível de ferir a sensibilidade dos leitores, pelo que se agradece que pense duas vezes antes de espreitar.

Todas as palavras aqui postadas NÃO SÃO OFENSAS GRATUITAS. São pagas, desde há séculos, com o sofrimento de milhares de touros.

Enquanto os aficionados ofenderem a minha sensibilidade, eu sinto-me no direito de ofender a deles.

sexta-feira, 18 de março de 2016

E fez-se justiça

Para quem não se recorda do ocorrido, deixo aqui a ligação e aqui o vídeo.

Jaime Marcelo foi acusado pelo crime de coacção:

 Artigo 154.º
Coacção
1 - Quem, por meio de violência ou de ameaça com mal importante, constranger outra pessoa a uma acção ou omissão, ou a suportar uma actividade, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível. 

Sentença: foi condenado a uma multa de 720 euros.

A defesa de Jaime Marcelo incidiu no facto do cavalo apresentar sinais de stress e tentar fugir. Mas o relatório pericial veio desmentir essas alegações, confirmando que foi o próprio cavaleiro que, com as pernas, direccionou o cavalo contra os manifestantes.

Malandro do relatório pericial. Então não é evidente que um cavalo, perante uns quantos manifestantes, fica stressado e quer dar de frosques? 
É claro que, perante um touro, numa arena circular e sem hipóteses de fuga e com centenas ou milhares de pessoas a rodeá-lo, qualquer cavalo é forte e destemido. Mas, toda a gente sabe que, em espaço aberto, sem ser sujeito a qualquer acirramento e perante uns quantos manifestantes, dá-se, naturalmente, uma espécie de pânico ao equídeo e ele desata a correr desalmadamente para cima das pessoas como se não houvesse amanhã. 

Pobre Jaime Marcelo que não conseguiu fazer valer o seu ponto de vista. E, agora, tem antecedentes criminais. 

2 comentários:

  1. E mesmo assim foi pouco para aquilo que ele fez e continua a fazer.

    Aproveito e convido a visitar(em) o meu espaço :) Quebra do Silêncio

    Em nome dos animais, obrigada por existirem*

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