Declaração

O blogue que se segue pode conter linguagem susceptível de ferir a sensibilidade dos leitores, pelo que se agradece que pense duas vezes antes de espreitar.

Todas as palavras aqui postadas NÃO SÃO OFENSAS GRATUITAS. São pagas, desde há séculos, com o sofrimento de milhares de touros.

Enquanto os aficionados ofenderem a minha sensibilidade, eu sinto-me no direito de ofender a deles.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Rudolph serve para isto!

Esta foi a imagem de Bom Natal exposta por um grupo de aficionados.

Com um pouco de sorte, no dia 1 de Junho, mostrar-nos-ão a foto de um homem a tourear uma criança.

Aguardemos...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Não tem aí uma moedinha?

Por estranho que pareça, não se trata de um arrumador de carros... É mesmo um toureiro!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Abre a boca e fecha os olhos!




Hoje, tenho uma história mirabolante para vos contar.

Era uma vez um toureiro a quem ninguém dava o devido valor. Certo dia, ele decidiu meter a boca no trombone e começou a contar a toda a gente que era capaz de fazer isto e aquilo...

O público continuou a não acreditar nas suas palavras. Diziam que o que ele tinha era muita garganta.

Ele tentou provar que não. Foi para uma praça tourear e, de repente, eis que se dá o momento alto da sua carreira: meteram-lhe os cornos publicamente! Assim, de caras!

Mas pior do que ter sido apanhado com a boca na botija, foi o desgraçado não poder dizer nada, pois não se fala de boca cheia...

Enfim, lá diz o povo: A quem anda de boca aberta, ou entra mosca ou sai asneira!

Parece que foi baleado... Mas, infelizmente, não foi...

"Tirem-nos uma foto! Quero mostrar a toda a gente como o meu namorado é o talhante mais lindo do mundo!... Ai, como o sangue me excita! Adoro este aspecto de rapaz com uma excelente higiene!"

domingo, 22 de agosto de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Do argumento das outras causas sociais

Estou farto de ouvir dizer que só nos preocupamos com os animais e que nada fazemos pelas pessoas.

Realmente, há muitos problemas na sociedade.
Muitas causas para defender. Mas quanto a esta crítica, duas respostas:

Em primeiro lugar, o facto de nos batermos por uma causa, não implica a renúncia a outras. Ou querem ver, que se ajudarmos a luta contra o cancro, não podemos ajudar a luta contra a fome? Se os aficionados têm dificuldades na área da coordenação humanitária e só conseguem abraçar uma causa de cada vez, não é um problema nosso. Mas, por favor, não nos venham dizer como devemos agir ou que causas são prioritárias. Por regra, uma pessoa, ainda que não disponha de uma agenda descomprometida, consegue mover os seus tentáculos, para acudir ao maior número possível de acções. Por isso, é evidente, que por muito empenhado que qualquer anti-tourada esteja nesta temática, não significa que nada faça em relação a outras lutas.

Em segundo lugar, se estão tão preocupados com as tais “outras lutas” (que segundo os próprios são as únicas verdadeiramente importantes), façam um favor às vítimas dessas “outras lutas”: mexam esses braços e empenhem-se vocês nelas. Sejam activistas. Ajudem essas associações. E não me refiro a irem assistir a espectáculos tauromáquicos de beneficência. Ajudem de verdade! Sejam voluntários! Manifestem-se! Abanem a sociedade!

Porque o tempo que vocês perdem a criar “Prótoiros” para lutar contra nós, podiam estar a ajudar quem mais precisa.

sábado, 22 de maio de 2010

Do argumento dos bifes = touradas

Volta e meia aparece, de novo, o velho argumento de que é uma hipocrisia comer bifes e não aceitar as touradas. Eu não como carne (e até já tive problemas de saúde por causa disso) mas respeito quem a come. Comer carne faz parte da natureza humana. Quanto muito, podem dizer que eu estou a ir contra a minha natureza por prescindir dela. Aceito isso. Mas as pessoas que comem animais não são obrigadas a aceitar e, muito menos, a gostar que lhes seja infligida dor.

Quem come carne e não gosta de touradas, quer que os animais tenham uma morte rápida e indolor e é contra as péssimas condições em que os bovinos, para consumo humano, são criados. Acontece, porém, que essa é outra luta. E uma não invalida a outra. Nós não somos, apenas, contra as corridas de touros, também somos contra a podridão da indústria da carne…

Matar para comer é a lei da natureza. Magoar por prazer, não! Dizer que aquele animal vai virar um bife no meu prato, não pode justificar que eu aprecie vê-lo a ser magoado. Senão, vejamos:
- é justificável pegar numa ave e espetá-la, com alfinetes ou agulhas, porque se gosta de arroz de pato ou de arroz de cabidela?
- é justificável pontapear memés porque se come borrego?
- é justificável esmurrar caprinos porque se come cabrito, no Natal?
(É que se for, tenho de ter cuidado se me vir envolvido numa luta, não vá aquilo ser um ritual prévio de canibalismo...)

Então qual é a lógica de meter arpões num touro com a justificação de que ele vai ser comido?

Das duas uma, ou quem defende as touradas, defende este tipo de maus-tratos a qualquer animal, desde que ele vire repasto ou, então, o argumento dos bifes não se aplica na legitimação das touradas. Caso, a hipótese correcta seja a primeira e os aficionados venham alegar que tudo é válido, desde que o fim seja a alimentação, então, temos de admitir que o seu grau de crueldade é assustador.

Não viveríamos num mundo melhor se os animais não tivessem de sofrer, antes de irem parar aos pratos?

Repito: conhecemos as condições em que os bovinos da indústria alimentar são criados e sabemos que são muito piores do que aquelas em que os touros o são, mas uma coisa não prejudica a outra. Não podemos justificar uma coisa má com a existência de outra coisa pior. Isso seria o mesmo que, e.g., não combater a precariedade laboral porque, nos dias de hoje, ainda há casos de escravatura que vão sendo revelados.

“Eu como bifes e, por isso, posso gostar de corridas de touros.”

Quando somos pequenos, os pais costumam ensinar que não se pode andar descalço no chão frio, que se tem de lavar as mãos antes de ir para a mesa e que NÃO SE BRINCA COM A COMIDA.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Queda para a lide

Será que o empurraram? Ou será isto, uma tentativa de suicídio?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Vamos estudar os nomes colectivos

Um grupo de aves é um bando.
Um grupo de peixes é um cardume.
Um grupo de cães é uma matilha.
Um grupo de touros é uma manada.
Um grupo de forcados é uma palermice.

Pela defesa do futuro dele!

Olhem bem para a foto.

Não é uma coisinha tão boa? Como é possível esperar que cresça e fazer-lhe mal?

E ainda dizem, os ganadeiros, que amam os touros... Quem cria estes seres com amor, não seria capaz de os vender para fins tão horrendos...

Os ganadeiros amam é a cor do dinheiro, por isso é que são mais de 95, as PRINCIPAIS ganadarias portuguesas!

Mas insistem em dizer que criar touros dá prejuízo...

Pois, pois. Nós acreditamos. A mim, por exemplo, dá-me prejuízo queimar notas de 50 euros, por isso é que eu as queimo.

Está bem, abelha!

A putativa igualdade na corrida à portuguesa

Dizem que a corrida de toiros consiste na luta entre o homem e o animal e que é justa. Eu digo que de justa não tem nada e que, para além disso, não pode ser entendida como uma luta mas, sim, como coacção. Para que a luta fosse justa seria necessário que ambas as partes dispusessem de igualdade de armas. Tal facto não acontece nas nossas corridas.

Cavaleiros

Para começar o homem anda a cavalo. Ora, por um lado, o touro é um animal que atinge menos velocidade do que um cavalo e, por outro lado, cansa-se mais facilmente. E, ainda assim, por norma, usam-se duas montadas por lide... Portanto, brincar ao "toca e foge" em cima de um animal mais ágil, não me parece que tenha muito de justo.

Para além disso, o touro só dispõe dos seus cornos como arma de ataque/defesa e tem de fazer o movimento de flexo-extensão da cabeça para os utilizar estando, naturalmente, limitado ao alcance deste movimento e ao tamanho das suas hastes. O que levanta as seguintes questões:
- por um lado, o movimento que o homem projecta com o braço, tem mais amplitude do que o do touro;
- por outro lado, o homem utiliza instrumentos com o mínimo de 70 cm de comprimento para puncionar o touro o que, como é óbvio, aumenta a sua vantagem, pois não está assim tão próximo do animal como seria suposto (e já nem vamos falar do excessivo comprimento dos ferros no início da corrida);
- finalmente, as hastes do touro, para além de serem, previamente, despontadas, ainda são emboladas, pelo que nem a sua arma está em estado naturalmente pleno.

Forcados

Quanto à pega, ela é aplaudida como a parte mais justa da luta, porque é mano-a-mano (que é como quem diz 8 contra 1, mas isso até se entende apesar dos 8 forcados pesarem, conjuntamente, mais do que o touro).

Mas ainda assim, não há equidade na pega. Haveria, se os forcados pegassem o touro no início da corrida ou, mantendo-se a tradição de serem os últimos, pegassem um touro virgem.

Porque isso de fazer uma pega a um animal que está francamente exausto (e quem já observou uma corrida viu a rapidez e a violência com que o touro respira de cansado), que já perdeu litros de sangue, que tem violentos rasgões na carne, ferros espetados nos músculos, tem muito que se lhe diga...

Querem heróis? Metam 8 homens a pegar um touro saído dos curros e em pontas.

A putativa igualdade na corrida à portuguesa

Como eu já ouvi, por diversas vezes: "A ideia não é os cavaleiros, os cavalos e os forcados saírem da arena esventrados". Esta lógica diz tudo. Se a ideia é proteger estes intervenientes, nunca poderá ser uma luta justa. A igualdade de armas implica a mesma probabilidade de sacrifício para as duas partes envolvidas e, como bem sabemos, porque as estatísticas comprovam-no, o número de homens feridos em relação ao número de corridas/ano é mínimo. E, mesmo os forcados, que são dos que mais se lesionam, ferem-se mais nas bandarilhas que estão espetadas no animal, do que por culpa do animal em si.

Por isso, é evidente que o jogo está viciado e que "a casa ganha sempre"!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem sabe o que é a taurina?

Frente de Acção Pró C2H7NO3S

Somos pelo bem-estar taurino

Vamos desfazer um engano.

Os aficionados tratam-nos por anti-taurinos. Nós não somos anti-taurinos. Somos anti-touradas, o que é, completamente, diferente. Por isso, designem-nos por anti-espectáculos taurinos e não apenas por anti-taurinos.

Taurino é o mesmo que táureo. Ora, nós somos pelos touros, nunca contra eles...

Uma questão de gosto...

O da esquerda: Quando isto acabar queres ir para minha casa? Tenho um MolaFlex novinho!
O da direita: Hummm... Claro que sim, mas prefiro os Pikolin.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os aficionados apanham bebedeiras na via pública e dá nisto!

Uma das grandes diferenças entre os anti-touradas e os aficionados é o civismo.

Não importa se, na marcha, éramos 100, 500, 1000 ou 5000... o que é facto é que estávamos em número suficiente para devorar estes dois elementos provocadores. E pensam que fizemos alguma coisa? Claro que não. Eles têm todo o direito de expressar a sua opinião. Mas não duvido que se fosse ao contrário, algum forcadolas se lançasse para cima de mim ou da minha namorada...

Apesar de tudo, nota-se que a situação foi manipulada pela miúda da foto. Repare-se como o rapaz tapa a cara, agarra o copo em sinal de insegurança e está sentado do lado de dentro para se preservar, esperando que na menina ninguém batesse...

Como se alguém que defende os animais fosse agredir dois deles...

Só espero que os aficionados tenham aprendido a lição e que, no futuro, haja reciprocidade de tratamento!

Feios, porcos e maus

Os aficionados continuam "gentilmente" a pedir para nos irmos manifestar (desta vez) para a Moita e para Samora Correia. Penso que se somarmos todos os locais, onde já fomos convidados a ir, não teríamos agenda para fazer a nossa vida pessoal, pois estaríamos sempre em turné... O que se conclui que devem ser nossos fãs, porque nem o Tony Carreira é solicitado em tantas terriolas portuguesas!

Mas, meus amigos, vou explicar-vos uma das mais elementares regras da boa educação.
Quem quer oferecer um presente, desloca-se ao local onde se encontra o presenteado. Não se telefona a dizer: "Quero oferecer-te um presente, vem cá buscá-lo!"

Assim, se os/as Senhores/as querem ofender a nossa integridade física, podiam ser educados o suficiente e vir a Lisboa, onde nos manifestamos, para satisfazerem a vossa vontade.

Porque, vejamos, nós somos pessoas pacíficas e a prova disso, é que nos temos manifestado por diversas vezes e nunca houve incidentes. Agora, se os/as Senhores/as nos querem agredir, o mínimo que exigimos é que o façam em Lisboa, para que seja este o tribunal territorialmente competente. Não nos apetece andar a perder tempo e a gastar dinheiro em passeios pelas diversas comarcas portuguesas.

Ou serão tão estúpidos que pensam que se nos manifestássemos noutros locais não haveria policiamento?

Já ouviram a expressão: cão que ladra não morde? Os/as senhores/as ladram muito...

Fazemos assim, em vez de prometerem, cumpram!

Venham a Lisboa e mostrem ao País o que fazem os aficionados contra cidadãos que, dentro da lei, exercem o seu direito de manifestação. Venham cá espetar-nos ferros!

Então, não há acéfalos por aí?

domingo, 11 de abril de 2010

Se não gostas deste blog porque é que estás a vê-lo?

"Eu gosto de corridas de toiros, quem não gosta não veja."

Ora, se pudéssemos seguir essa máxima eu diria que não precisávamos, sequer, de um Código Penal porque tudo se resumiria a cada um fazer o que quisesse, e os outros que não olhassem.

Humm...

Mas não deixa de ser interessante esse conceito... Se formos a ver bem, roça ali, na anarquia, o que vindo de quem vem é, no mínimo, surpreendente!

Só não percebo o porquê da nossa manifestação, de ontem, ter feito tanta comichão aos aficionados?! Eles passaram o dia de hoje a dizer mal da nossa marcha, o que é um pouco incoerente, porque... quem não gosta não vê, que é como quem diz: cheira e põe de lado!

Sobre a Marcha Pelos Animais

A Marcha Pelos Animais ocorreu ontem. O percurso iniciou-se no Campo Pequeno e seguiu até à Assembleia da República.

O que dizer?

Foi a maior concentração de SEMPRE, em Portugal, na defesa dos animais em geral e contra as touradas em particular. É evidente, que nestas ocasiões há sempre divergências numéricas. Tal como acontece nas greves, em que os números lançados pelos sindicatos, sobre a paralisação, são sempre muito superiores aos valores apontados pelo Governo, também, aqui, houve discordância.

Os pró-touradas dizem que eram 200 pessoas. A comunicação social diz que eram cerca de 1000. Quem viu a marcha diz que eram mais de 2000.

Não sei quantos marcharam porque era impossível, naquelas condições, contar tanta gente, mas éramos mais de 2000, seguramente!

Contando que muitas pessoas não sabiam da marcha (que, praticamente, só foi divulgada pela internet) e que muitas outras são, apenas, "activistas de computador", o número conseguido foi mesmo muito positivo. Aliás, 2010 já está na História como o ano que conseguiu o maior número de presenças numa luta deste género. [Nada, mas mesmo nada, comparável ao número de pessoas que se manifesta durante as corridas do Campo Pequeno.]

É que não nos podemos esquecer que esta causa não dá um cêntimo a ganhar a nenhum marchante. Não estamos a reivindicar aumentos salariais. Por isso, para o tipo de luta que é, mais de 2000 pessoas é um excelente começo. É claro que éramos menos do que o número que eu gostaria, mas muitos mais do que o número que eu esperava...

Obrigado a todos os que foram.

Ah, uma pequena nota para certas pessoas que saberão se reconhecer: a marcha foi constituída por homens e mulheres de diferentes idades, de diferentes classes sociais, de diferentes ideologias políticas, de diferentes crenças religiosas, etc, etc, etc. Meter tudo no mesmo saco é injusto. Se alguns consomem canabis? Muito provavelmente! Mas, deixo aqui um recado para esse lado: Eu conheço grandes aficionados consumidores de canabis, por isso, não entrem por aí...
Quem tem telhados de vidro...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tic Tac Tic Tac Tic Tac

A Ministra da Cultura criou a dita secção especializada de Tauromaquia e a CML atribuiu a José Luís Gomes (ex-cabo dos Forcados Amadores de Lisboa), a Medalha de Mérito Municipal, grau Ouro.

Mas isto não é por acaso, tem um nome: As melhoras da morte!

Porque como bem sabemos, as corridas de touros têm um prazo de validade e o relógio não pára.

Boa sorte aos touros!

Começou a nova temporada tauromáquica.

Que Deus reparta azar.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Qualquer dia é com lança-chamas...




Uma prática maravilhosa, desta vez, típica de Tordesilhas, é o chamado Toro de la Vega.

Consiste, então, no touro enfrentar largas dezenas de pessoas (a pé e a cavalo), munidas de lanças e cujo objectivo é matá-lo.

A pessoa que conseguir dar-lhe a lançada mortal, tem direito a arrancar-lhe o rabo e os testículos.

Palavras para quê? Esses gajos deviam morrer todos empalados nas suas próprias lanças, é o que é.

"Adeus às armas"

Os aficionados referem sempre, como exemplo máximo de uma figura ilustre apaixonada por touradas, Ernest Hemingway (na foto).

Ainda bem. É sempre bom ter um modelo pró-tourada que se suicidou. Pena que o fez tão tarde. Podia ter poupado a vida a muitos seres.

Pagas para ver?

Há quem diga que as corridas de touros são para ricos. Depois, há aqueles que defendem que são para todas as classes sociais, uma vez que até se vendem bilhetes a 5 euros...

No Campo Pequeno, não há bilhetes a 5 euros... nem a 10... nem a 15... Aliás, deixo-vos, aqui, a tabela com o preço dos ingressos:

BANC.-SEC.1-BARREIRA----------75,00 €
BANC.-SEC.1-CONTRA-BARR.---70,00 €
BANC.-SEC.2-BARREIRA----------75,00 €
BANC.-SEC.2-CONTRA-BARR.---70,00 €
BANC.-SEC.3-BARREIRA----------70,00 €
BANC.-SEC.3-CONTRA-BARR.---65,00 €
BANC.-SEC.4-BARREIRA----------65,00 €
BANC.SEC.4-CONTRA-BARR.----60,00 €
BANC.SEC.5-BARREIRA-----------65,00 €
BANC.SEC.5-CONTRA-BARR.----60,00 €
BANC.SEC.6-BARREIRA-----------65,00 €
BANC.SEC.6-CONTRA-BARR.----60,00 €
BANC.SEC.7-BARREIRA-----------70,00 €
BANC.SEC.7-CONTRA-BARR.----65,00 €

BANCADA-SECTOR1---------------65,00 €
BANCADA-SECTOR1.--------------55,00 €
BANCADA-SECTOR1..-------------50,00 €
BANCADA-SECTOR1...------------45,00 €
BANCADA-SECTOR1....-----------40,00 €
BANCADA-SECTOR1.....-----------37,50 €
BANCADA-SECTOR1......----------35,00 €
BANCADA-SECTOR1.......---------30,00 €

BANCADA-SECTOR2---------------65,00 €
BANCADA-SECTOR2.--------------55,00 €
BANCADA-SECTOR2..-------------50,00 €
BANCADA-SECTOR2...------------45,00 €
BANCADA-SECTOR2....-----------40,00 €
BANCADA-SECTOR2.....-----------37,50 €
BANCADA-SECTOR2......----------35,00 €
BANCADA-SECTOR2.......---------30,00 €

BANCADA-SECTOR3---------------60,00 €
BANCADA-SECTOR3.--------------50,00 €
BANCADA-SECTOR3..-------------45,00 €
BANCADA-SECTOR3...------------40,00 €
BANCADA-SECTOR3....------------37,50 €
BANCADA-SECTOR3.....-----------35,00 €
BANCADA-SECTOR3......----------32,50 €
BANCADA-SECTOR3.......---------27,50 €

BANCADA-SECTOR4---------------55,00 €
BANCADA-SECTOR4.--------------40,00 €
BANCADA-SECTOR4..-------------35,00 €
BANCADA-SECTOR4...------------32,50 €
BANCADA-SECTOR4....-----------30,00 €
BANCADA-SECTOR4.....-----------27,50 €
BANCADA-SECTOR4......----------25,00 €
BANCADA-SECTOR4.......---------22,50 €

BANCADA-SECTOR5---------------55,00 €
BANCADA-SECTOR5.--------------40,00 €
BANCADA-SECTOR5..--------------35,00 €
BANCADA-SECTOR5...-------------32,50 €
BANCADA-SECTOR5....------------30,00 €
BANCADA-SECTOR5.....-----------27,50 €
BANCADA-SECTOR5......----------25,00 €
BANCADA-SECTOR5.......---------22,50 €

BANCADA-SECTOR6---------------55,00 €
BANCADA-SECTOR6.--------------40,00 €
BANCADA-SECTOR6..-------------35,00 €
BANCADA-SECTOR6...------------32,50 €
BANCADA-SECTOR6....-----------30,00 €
BANCADA-SECTOR6.....-----------27,50 €
BANCADA-SECTOR6......----------25,00 €
BANCADA-SECTOR6.......---------22,50 €

BANCADA-SECTOR7---------------60,00 €
BANCADA-SECTOR7.--------------50,00 €
BANCADA-SECTOR7..-------------45,00 €
BANCADA-SECTOR7...------------40,00 €
BANCADA-SECTOR7....------------37,50 €
BANCADA-SECTOR7.....-----------35,00 €
BANCADA-SECTOR7......----------32,50 €
BANCADA-SECTOR7.......---------27,50 €

GALERIA 1ª-------------------------22,50 €
GALERIA DE TOPO NORTE--------17,50 €
GALERIA DE TOPO SUL------------17,50 €

Pagar para ver animais a sangrar é, no mínimo, mórbido.

Na minha opinião, as corridas de touros não são para ricos nem são para pobres. São para sádicos.

domingo, 4 de abril de 2010

Os três da vida airada

Cocó, Ranheta e Facada

sábado, 3 de abril de 2010

Tenho mesmo de dizer: "Eh toiro lindo?"

É certo que o forcado não se devia rir. Há que dar um certo ar solene à coisa. Mas não podemos censurá-lo.

Naquela figura, quem é que não se ria de si próprio?

Está na cara que é verdade!

Claro que és! E eu sou asiático e, naturalmente, tenho os olhos em bico!

Para a Cinderela não perder o sapato

Deixo-vos aqui a foto de um gajo que usa umas sabrinas iguais às que a minha mulher comprou, a semana passada.

Ou as sabrinas já são unissexo, ou não tarda nada, estes tipos andam de saltos altos...

Está-lhes no sangue...

A azia cresce à medida que se vai mergulhando neste universo de aberrações.

Em todos os espectáculos (à excepção das variedades taurinas) é requisito para a sua realização, a presença de um médico-cirurgião, de um enfermeiro, de uma ambulância com oxigénio, pelo menos 1 litro de sangue "dador universal" (ORh+), soros e plasma, na quantidade de 21 cada.

Epá, anda um gajo a dar sangue para salvar a vida de pessoas que por uma fatalidade precisam e ele acaba por ser usado por idiotas que o perdem porque, voluntariamente, quiseram mostrar a um animal que eram "inteligentes"...

Quer dizer, durante o espectáculo, o toureiro faz outro ser vivo perder imenso sangue, e ninguém vê mal nenhum nisso, mas se for o tipo a precisar de 1 litro tem-no logo ali à mão de semear.

Vergonha!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Para bom entendedor meia palavra basta


Os aficionados são uma espécie dividida em duas raças: os Copibilis Pasteum (Copy Paste) e os Κοιταδιτυς (Coitaditos).

Não vou falar das características de cada uma delas porque penso que todos conseguem identificá-las.

Contudo, recomendo um estudo etnológico no seu habitat natural: uma qualquer praça de touros.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Blá Blá Blá


Os argumentos dos aficionados são sempre repletos de coerência, perspicácia e novidade.

Aqui vai o "vira o disco e toca o mesmo":

1- O touro não sofre.
2- O touro nasce para ser lidado.
3- O touro vive muitos anos, feliz e contente, na Ganadaria, ao contrário dos bovinos para consumo alimentar, que vivem num cubículo 2x2.
4- Sem touradas a raça extingue-se.
5- A raça é única, foi manipulada pelo homem para que o touro seja bravo e não sinta dor.
6- A tourada é uma arte.
7- A tourada é cultura.
8- A tourada é uma tradição.
9- Quem não gosta não vê.
10- O sangue que o touro perde na corrida, não é nada, para um animal com cerca de 20 litros.
11- O que o touro sente é o equivalente ao sentido pelo ser humano quando é vacinado. Uma ligeira impressão provocada pela agulha.
12- Vocês comem lagosta e uma boa costeleta.
13- Vocês querem tornar o mundo vegetariano.
14- Vocês prendem os vossos cães na varanda, no 10º andar de um prédio.
15- Vocês usam casacos de peles.
16- Se o touro investe é porque não dói. Não há nenhum animal que perante a dor, continue a investir.
17- A morte do touro é uma morte digna.
18- Depois de abatido, a carne do touro é doada aos orfanatos.
19- Os aficionados fazem mais caridade do que vocês. Sabem quantos espectáculos taurinos de beneficência há?
20- A corrida de toiros é uma luta justa.
21- Um ferro de 8 cms cravado num animal de 500 kgs não é o mesmo que cravado num homem de 70/80 kgs.
22- A tauromaquia movimenta muito dinheiro, se acabar o que vai ser de tantos desempregados?
23- Há causas mais graves com que se preocuparem, como os cães abandonados.
24- Também há animais nos circos, nos filmes, nos Jardins Zoológicos.
25- Ninguém ama mais os touros do que nós.
26- A maioria dos portugueses são aficionados.
27- Se o aborto é legal a tourada não pode ser proibida.
28- Quem é contra as corridas de touros é urbano-depressivo.

Fazemos assim, quando tiverem argumentos novos e sumarentos avisem!

Grande Corrida de Toiros com a banda norte-americana The Dead Bullfighters

O espectáculo tauromáquico é regulado pelo Decreto Regulamentar 62/91, de 29 de Novembro.

O seu artigo 12º diz que:
"Em todas as praças, os espectáculos são obrigatoriamente abrilhantados por uma banda de música, que deve tocar antes do seu início, durante as cortesias ou passeio das quadrilhas e no fim da lide de cada rês, quando se aplaudem os lidadores e, ainda, durante o decorrer da lide, sempre que o director de corrida o determinar."

Eu acho maravilhosa esta obrigatoriedade de haver banda sonora. Não sei por que ainda não se lembraram de convidar grandes bandas... Se modernizassem a coisa, ainda haveria um Rock in Tourada. Conseguem imaginar o efeito atractivo?

Será que é através da música que passam as mensagens subliminares que lavam o cérebro aos aficionados?

Islero na 7ª arte


Fiquei muito triste de saber que dois grandes actores - Adrien Brody e Penélope Cruz - iam protagonizar um filme chamado Manolete.

O argumento é muito simples: a vida de um toureiro qualquer. Sim, porque qualquer toureiro é um toureiro qualquer...

Mas depois de pesquisar sobre esse tal Manolete descobri que o gajo morreu encornado por um touro chamado Islero (a 2ª foto é a caveira desse touro que está exposta em Madrid).

Afinal, o filme não deve ser assim tão mau. Pelo menos tem um final feliz: o touro tornou-se famoso mundialmente, a sua bravura, ainda hoje é comentada e o toureiro foi espetar outro tipo de touros com a forquilha do Diabo!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Tal e qual as festas académicas

Se o cartaz que está na imagem, fosse um convite para uma festa universitária (recepção ao caloiro, festa de Natal, festa de Carnaval, etc.), adivinhem, olhando para o que está lá escrito, quanto custaria a entrada?

Dica: Daria direito a uma bebida branca ou a duas cervejas...

terça-feira, 30 de março de 2010

O amor à tortura é luxo

Miura, Islero, Espada, Murciélago, Estoque, Diablo, Gallardo, Reventón, Marzal, etc.

Para quem não sabe, todos os modelos da Lamborghini aludem à tauromaquia. Sejam nomes de touros, de criadores, de instrumentos para matar os animais, enfim... É patético.

O que me consola é que estão ao alcance de poucos...

Comprar gato por lebre


Já repararam que os anúncios às corridas de touros são publicidade enganosa?

Se olharem para a 1ª foto o que é que vêem? Um touro, certo? Um touro grande, bonito, robusto... E pensam: "Bem, vou assistir a este espectáculo. Quero ver 6 imponentes toiros!"

Pagam o bilhete e vão. O que é que encontram lá? (Qualquer coisa como mostra a 2ª foto)

Um animal pela metade, incompleto, mutilado. Ou será que os cornos não fazem parte do touro? Querem ver que são amovíveis e eu não sabia?

Sejamos sinceros, se a Vodafone publicitar no seu catálogo um telemóvel e depois vender-mo com o visor partido, eu vou lá reclamar, vocês não?

domingo, 28 de março de 2010

A ferro e fogo





À semelhança do que acontecia aos escravos e que, hoje em dia, nos repugna, também os touros são todos marcados.

É a chamada FERRA, que acontece todos os anos nas ganadarias e é motivo de festa, para muitos.

O dia da ferra é o dia em que se separa, a título definitivo, o bezerro da mãe. A partir dessa data, nem com as demais fêmeas os bezerros poderão pastar. Mas o que, concretamente, se faz?

Pega-se no animal e depois de imobilizá-lo, são-lhe cravados ferros em brasa, em todo o lado direito do seu corpo e segundo determinadas regras. Por exemplo, o ferro da ganadaria é marcado na nádega da rês e representa o símbolo da casa onde nasceu; no dorso é-lhe gravado o número de registo da ganadaria, para ser sempre possível a sua identificação; no pescoço ou por cima do símbolo da casa é cravada a letra P (o ferro da Associação Portuguesa de Toiros de Lide); e finalmente, é-lhe ferrado na espádua, o último algarismo do ano em que nasceu. Com tantas marcas, se eu fosse ganadeiro ainda aproveitava para ganhar uns trocos, usava o animal para publicitar vendas de imóveis ou qualquer coisa do género.

Mas dizem os tauromáquicos que o touro é um animal muito feliz, pois viver na Ganadaria é como viver no Céu. Por essa ordem de ideias não sei porque é que a escravatura foi abolida. Provavelmente aos escravos só lhes faltava ver os anjos a tocar harpa.