Declaração

O blogue que se segue pode conter linguagem susceptível de ferir a sensibilidade dos leitores, pelo que se agradece que pense duas vezes antes de espreitar.

Todas as palavras aqui postadas NÃO SÃO OFENSAS GRATUITAS. São pagas, desde há séculos, com o sofrimento de milhares de touros.

Enquanto os aficionados ofenderem a minha sensibilidade, eu sinto-me no direito de ofender a deles.

sábado, 29 de setembro de 2012

Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal



Leia o Projecto-Lei, clicando aqui.

Assine a petição, clicando aqui.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vem ginasticar... é bom ginasticar... vamos lá praticar... dá mais força ao ♥

O Gonzalo Cabellero é melhor a fazer a roda que a minha mulher.

Como será a fazer o pino? E a dar cambalhotas? E a fazer o avião? E a ponte?

Posso sugerir a utilização de alguns equipamentos na arena:
  • Espaldar
  • Colchão
  • Colchão de quedas
  • Tapete
  • Barra fixa
  • Cavalo com arções
  • Trampolim reuter
  • Trave olímpica
  • Cavalo de saltos
  • Argolas
  • Barras paralelas simétricas
  • Barras paralelas assimétricas
  • Plinto
  • Banco sueco
  • Trampolim sueco
  • Mini-trampolim
  • Boque
Como a ginástica é saudável!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Troféu auricular

Se há (+) uma coisa estúpida no universo da tauromaquia, é a mania que têm de cortar orelhas.

Mas dizem que é sinal de que se fez uma boa lide, de que são muito bons...
Cortar orelhas é um prémio! Toureiro bom corta orelhas. E quantas mais cortar, melhor!

Mas, e que tal, terem tomates e, cortarem as suas próprias?




Por decoro, já nem vou falar em cortar rabos...


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Silogismo de Maestro

Se um homem tem uma batuta na mão, chamam-lhe Maestro.

Se um homem uma bandarilha na mão, chamam-lhe Maestro.



Logo, 
para um homem ser Maestro, basta ter um pau na mão.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

É FAVOR NÃO ACIRRAR OS ANIMAIS

"Esses drogados, pró-aborto, filhos da puta, deviam era ir levar no cu... Esses paneleiros do caralho que se vão manifestar todas as quintas-feiras para a porta do Campo Pequeno. Estão lá, enfiados numa jaula, a chamar-nos Assassinos!"

Oi?

Pá, oh drogados, pró-aborto, filhos da puta, que deviam ir levar no cu, paneleiros do caralho, blá, blá, blá parem de ofender os aficionados.

É favor não os tratar por assassinos! 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Palha comem os burros!

O livro "PALHA" custa 110 Euros [sim, leram bem, é uma palha(çada)]. Está à venda no site Tauromania.

O subtítulo da obra é "A Vida do Toiro Bravo em Imagens, desde o Campo até à Praça".

Não li o livro por isso não sei se vale alguma coisa ou se é só palha... Mas, habituado que estou, às fotografias do costume, não me parece que as suas 312 páginas mereçam o dinheiro.

De qualquer forma, a loja online ainda acrescenta na sua descrição: "... Finalmente é um livro que pretende alertar e sensibilizar as pessoas para a importância da preservação deste meio ambiente, para que não venha a desaparecer um dia fruto de hipocrisias e preconceitos animalistas." Pior que palha d'aço... 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Jaime Marcelo





Antes de tudo, por que é que vou falar deste coiso? Porque, ontem, na Torreira (Aveiro), ele decidiu (perante mais uma manifestação legal contra a tauromaquia), montado no seu cavalo, investir contra os manifestantes.

Para compreender a patologia deste coiso, dei-me ao trabalho de ir à sua página oficial, ler a biografia.

E então, o que diz?


"A minha história começa no dia 1 de Julho de 1984, data em que nasci na maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, com o nome de Jaime Marcelo Martins Messias Mendes.

Desde muito cedo, em criança, que tenho contacto com os cavalos. Em casa do meu avô materno existia por lá sempre um cavalo ou uma égua, e quando dava por mim já lá estava a passar, a trata-los ou simplesmente a vê-los comer, o que muito me satisfaz.

Um dia decidi que queria ser toureiro, fui à Praça de Toiros da Malveira, assistir a uma corrida e no final fui junto do carro dos cavalos do Luis Rouxinol, que era o cavaleiro por quem eu tinha maior admiração, e pedi a um dos seus colaboradores os seu número de telefone. Liguei-lhe e perguntei se ele me ensinava a tourear. A resposta foi sim, o que para um miúdo de 14 anos, que era a idade que eu tinha nessa altura, tem um significado indescritível.

Depois viria a parte mais difícil que era contar o que se tinha passado e convencer os meus pais a deixarem-me sair de casa e da escola com tão tenra idade, visto que passava lá a semana, e só aos fins-de-semana vinha a casa, mas lá consegui.

(...)"

[Texto retirado do site oficial do Jaime Marcelo.] 

Notas:
1. Tenho profunda vergonha de encher o meu blogue com erros de português. Mas, pelos vistos, o coiso não sabe falar/escrever. O Jaime M. M. M. M., que tanto defende a cultura portuguesa, não defende a sua língua. Lamentável.
2. O texto ainda continua, mas... não há pachorra para mais... Que suplício!!!

Na ausência de Freud, vamos, então nós, fazer um apanhado da situação.

O coiso, desde muito cedo, em criança (porque poderia ser: desde muito cedo, na terceira idade), gostava de ver o cavalo (ou a égua?) que havia lá por casa do avô. Esperemos que do lado de fora da casa, ou podemos crer que ele está a referir-se ao próprio avô... 

Quase que hipnoticamente,  o coiso era levado para ao pé do cavalo, pois quando dava por si, já lá estava a tratar dele ou vê-lo comer. E repare-se que é algo que muito o satisfaz agora. Pelos vistos, actualmente, o coiso gosta de, no passado, ter visto os cavalos a comerem. (Não perguntem!!! Limitem-se a ler o que ele escreveu...)

Um dia acordou e decidiu, subitamente, que queria ser toureiro. Foi assim, fulminante. Como uma morte súbita. Pegou em si (e presume-se que em algum dinheiro para pagar a entrada) e foi assistir a uma corrida na Malveira. Finda a qual, abeirou-se do carro dos cavalos (este carro não devia ter um nome técnico qualquer?) de quem, de quem? Pois é, do Luís Rouxinol, que era - nada mais, nada menos - o cavaleiro de quem o coiso mais gostava.

Depois, o coiso lá pede aos colaboradores os número de telefone (ele não sabia se Rouxinol só teria um número ou vários, e achou por bem, formular a pergunta, mantendo todas as hipóteses em aberto! Não perguntem!!! Limitem-se a ler o que ele escreveu...) e pede (mesmo à cara podre) "Luís,  chamo-me Jaime, tenho 14 anos e quero ser toureiro. Ensinas-me a tourear?" Ao que Luís em vez de responder: "Antes de mais, eu não sou toureiro, sou cavaleiro. Depois, tens 14 anos, devias andar na escola, a aprender a ler, A ESCREVER, para quem sabe tirares um curso..."

Mas, não! Luís Rouxinol, apoiou. E incentivou, jovem de 14 anos, a cagar na escola.

Seguiu-se o pedido aos pais:
Coiso: "Pai, mãe, quero cagar na escola e ir aprender a tourear com o Luís."
Mãe: "Quem é o Luís? Qual Luís? Onde é que vive o Luís? E os pais do Luís sabem?"
Coiso: "O Rouxinol."
Pai: "Isso é uma ave."
Mãe: "Ah bom." (Virando-se para o marido:) "Mas qual ave? É aquele cavaleiro..."
Pai: "Nada disso. Rouxinol é uma ave passeriforme do género Luscinia Forster e da família dos turdídeos."
Mãe: "Esse é outro rouxinol. É aquele que canta!"
Pai: "Não, esse é o Marco Horácio e o seu Rouxinol Faduncho."
Coiso: "Por favor, não discutam. Posso cagar na escola e ir aprender a tourear? Já tenho 14 anos!"
Mãe: "Prontos, se queres, vai. Eu não te posso impedir. Já tens 14 anos! E és vacinado..."
Pai: "Mas aos fins-de-semana quero-te cá, heim? Não vás dar trabalho ao homem."
Mãe: "Já agora, ele paga alguma coisa?"

O que sabemos, é que em 2002, este "mentor" Rouxinol, numa manifestação em Torres Vedras, cometeu o mesmo crime. Podem ler a notícia aqui.

Por isso, não é de estranhar que, ontem, este discípulo tenha feito o mesmo. Foi educado assim. 

domingo, 2 de setembro de 2012

Heróis de Portugal

Parece que o forcadito do post abaixo ficou paraplégico.

Já chovem comentários na internet a chamá-lo de herói porque "só os heróis arriscam".

Vamos lá ver uma coisa: um herói arrisca a sua vida para salvar outra. Não se arrisca por... nada!? Não diz "Vou correr o risco de perder um olho porque é baril" ou "Vou correr o risco de ficar sem andar aos vinte e tal anos porque sim. Porque me apetece. Porque não tenho nada mais interessante para fazer hoje, afinal, nem é dia de bola e a Susana foi para o Algarve..."

Isto não é um herói, é simplesmente um totó! 

O que há de comum entre:
  •  um puto que anda de mota sem capacete, 
  • um puto que se atira para dentro de água (sem conhecer a sua profundidade) de uma zona alta, 
  • um forcado? 

A estupidez. Ponto final. 

São estúpidos!

É que esta coisa de chamar heróis aos forcados exaspera-me!


Mas os pais destes miúdos não lhe deram educação? Não lhes ensinaram o certo e o errado? Não lhes revelaram a diferença entre a diversão e a burrice?

Este rapaz nunca mais vai ter a vida que tinha. Por nada. Só por isso: por nada. 

Valeu a pena?, Pergunto ao estúpido. E como bom estúpido que é, o mais certo é responder "sim, valeu. E se pudesse voltava a pegar."