Declaração

O blogue que se segue pode conter linguagem susceptível de ferir a sensibilidade dos leitores, pelo que se agradece que pense duas vezes antes de espreitar.

Todas as palavras aqui postadas NÃO SÃO OFENSAS GRATUITAS. São pagas, desde há séculos, com o sofrimento de milhares de touros.

Enquanto os aficionados ofenderem a minha sensibilidade, eu sinto-me no direito de ofender a deles.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Jaime Marcelo





Antes de tudo, por que é que vou falar deste coiso? Porque, ontem, na Torreira (Aveiro), ele decidiu (perante mais uma manifestação legal contra a tauromaquia), montado no seu cavalo, investir contra os manifestantes.

Para compreender a patologia deste coiso, dei-me ao trabalho de ir à sua página oficial, ler a biografia.

E então, o que diz?


"A minha história começa no dia 1 de Julho de 1984, data em que nasci na maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, com o nome de Jaime Marcelo Martins Messias Mendes.

Desde muito cedo, em criança, que tenho contacto com os cavalos. Em casa do meu avô materno existia por lá sempre um cavalo ou uma égua, e quando dava por mim já lá estava a passar, a trata-los ou simplesmente a vê-los comer, o que muito me satisfaz.

Um dia decidi que queria ser toureiro, fui à Praça de Toiros da Malveira, assistir a uma corrida e no final fui junto do carro dos cavalos do Luis Rouxinol, que era o cavaleiro por quem eu tinha maior admiração, e pedi a um dos seus colaboradores os seu número de telefone. Liguei-lhe e perguntei se ele me ensinava a tourear. A resposta foi sim, o que para um miúdo de 14 anos, que era a idade que eu tinha nessa altura, tem um significado indescritível.

Depois viria a parte mais difícil que era contar o que se tinha passado e convencer os meus pais a deixarem-me sair de casa e da escola com tão tenra idade, visto que passava lá a semana, e só aos fins-de-semana vinha a casa, mas lá consegui.

(...)"

[Texto retirado do site oficial do Jaime Marcelo.] 

Notas:
1. Tenho profunda vergonha de encher o meu blogue com erros de português. Mas, pelos vistos, o coiso não sabe falar/escrever. O Jaime M. M. M. M., que tanto defende a cultura portuguesa, não defende a sua língua. Lamentável.
2. O texto ainda continua, mas... não há pachorra para mais... Que suplício!!!

Na ausência de Freud, vamos, então nós, fazer um apanhado da situação.

O coiso, desde muito cedo, em criança (porque poderia ser: desde muito cedo, na terceira idade), gostava de ver o cavalo (ou a égua?) que havia lá por casa do avô. Esperemos que do lado de fora da casa, ou podemos crer que ele está a referir-se ao próprio avô... 

Quase que hipnoticamente,  o coiso era levado para ao pé do cavalo, pois quando dava por si, já lá estava a tratar dele ou vê-lo comer. E repare-se que é algo que muito o satisfaz agora. Pelos vistos, actualmente, o coiso gosta de, no passado, ter visto os cavalos a comerem. (Não perguntem!!! Limitem-se a ler o que ele escreveu...)

Um dia acordou e decidiu, subitamente, que queria ser toureiro. Foi assim, fulminante. Como uma morte súbita. Pegou em si (e presume-se que em algum dinheiro para pagar a entrada) e foi assistir a uma corrida na Malveira. Finda a qual, abeirou-se do carro dos cavalos (este carro não devia ter um nome técnico qualquer?) de quem, de quem? Pois é, do Luís Rouxinol, que era - nada mais, nada menos - o cavaleiro de quem o coiso mais gostava.

Depois, o coiso lá pede aos colaboradores os número de telefone (ele não sabia se Rouxinol só teria um número ou vários, e achou por bem, formular a pergunta, mantendo todas as hipóteses em aberto! Não perguntem!!! Limitem-se a ler o que ele escreveu...) e pede (mesmo à cara podre) "Luís,  chamo-me Jaime, tenho 14 anos e quero ser toureiro. Ensinas-me a tourear?" Ao que Luís em vez de responder: "Antes de mais, eu não sou toureiro, sou cavaleiro. Depois, tens 14 anos, devias andar na escola, a aprender a ler, A ESCREVER, para quem sabe tirares um curso..."

Mas, não! Luís Rouxinol, apoiou. E incentivou, jovem de 14 anos, a cagar na escola.

Seguiu-se o pedido aos pais:
Coiso: "Pai, mãe, quero cagar na escola e ir aprender a tourear com o Luís."
Mãe: "Quem é o Luís? Qual Luís? Onde é que vive o Luís? E os pais do Luís sabem?"
Coiso: "O Rouxinol."
Pai: "Isso é uma ave."
Mãe: "Ah bom." (Virando-se para o marido:) "Mas qual ave? É aquele cavaleiro..."
Pai: "Nada disso. Rouxinol é uma ave passeriforme do género Luscinia Forster e da família dos turdídeos."
Mãe: "Esse é outro rouxinol. É aquele que canta!"
Pai: "Não, esse é o Marco Horácio e o seu Rouxinol Faduncho."
Coiso: "Por favor, não discutam. Posso cagar na escola e ir aprender a tourear? Já tenho 14 anos!"
Mãe: "Prontos, se queres, vai. Eu não te posso impedir. Já tens 14 anos! E és vacinado..."
Pai: "Mas aos fins-de-semana quero-te cá, heim? Não vás dar trabalho ao homem."
Mãe: "Já agora, ele paga alguma coisa?"

O que sabemos, é que em 2002, este "mentor" Rouxinol, numa manifestação em Torres Vedras, cometeu o mesmo crime. Podem ler a notícia aqui.

Por isso, não é de estranhar que, ontem, este discípulo tenha feito o mesmo. Foi educado assim. 

2 comentários:

  1. Este gajo é mesmo reles…
    O que ele fez é mesmo de terceiro mundo e de gente mentecapta...não tem a ver com se gostar ou não das touradas, foi uma atitude errada e de gentalha sem formação, tem a ver com ele ser atrasado mental e por o cavalo dele em perigo…que nojo de jovem…

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  2. Estive na página do senhor para lhe dizer o que penso de forma educada e adivinhem: o formulário de contacto não funciona!...
    O teclado deixa de funcionar no formulário...

    Cobarde: ia ser mais educada na minha mensagem, mas na verdade esse senhor é um cobarde e ainda por cima, 10 anos depois do episódio idêntico com o Luís Rouxinol, nem se digna a inventar a sua própria desculpa e dá exactamente a mesma que deu 10 anos antes o seu mentor... Medíocre!

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