Declaração

O blogue que se segue pode conter linguagem susceptível de ferir a sensibilidade dos leitores, pelo que se agradece que pense duas vezes antes de espreitar.

Todas as palavras aqui postadas NÃO SÃO OFENSAS GRATUITAS. São pagas, desde há séculos, com o sofrimento de milhares de touros.

Enquanto os aficionados ofenderem a minha sensibilidade, eu sinto-me no direito de ofender a deles.

sábado, 8 de novembro de 2014

Fechei o meu cão na varanda.

Eles dizem: "Os anti falam muito dos pobres dos toiros mas depois têm os cães aprisionados nas varandas dos apartamentos."

Claro que sim. Mas alguém duvida?
Eu não tenho apenas o meu cão fechado na varanda. Também lá meto o axolote. O guaxinim e o gibão. E  o okapi. E o pinguim. E, quando não está a chover, chego a meter o pavão ao lado das glicínias. 

Os meus vizinhos que, na sua qualidade de aficionados, não confinam animais em espaços de 0,50x0,25 m, olham para a minha varanda e acham que eu sou um cabrão. É mesmo assim que me chamam: "Aquele cabrão que mete o cão, o axolote, o gibão, o okapi, o pinguim, e às vezes até mete o pavão presos na varanda... vê-se mesmo que é um cabrão de um anti-touradas, pá!"

Eu também não gosto da mania que os aficionados têm de copular com os animais da quinta, sejam vacas, porcas ou galinhas. É que toda a gente sabe que os anti prendem os cães nas varandas dos apartamentos das grandes cidades e que os aficionados praticam zooerastia no campo. 

Vamos continuar a defender estas verdades absolutas, pessoal?

2 comentários:

  1. Por mim... vamos lá...
    Eu, além de cães e gatos e galinhas na varanda, tenho também um elefante e um tigre, ambos de estimação, que vivem na maior felicidade, porque não são alvejados por caçadores assassinos, nem torturados por carrascos.

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