Certamente já ouviram dizer que a carne de touro bravo é muito apreciada. O animal, depois da corrida, vai para o prato. E que delícia...
Os aficionados, tão altruístas que são, chegam a oferecer o excepcional petisco a orfanatos e instituições similares.
Pois é, isto é tudo muito bonito. Não só se lambuzam no consumo daquela carninha boa como são imensamente generosos na oferta de admirável repasto.
Qual não é o meu espanto, quando me deparo com este texto, escrito por um aficionado, numa rede social:
Mas o que é que ele quer dizer com isto de a carne do touro ser dura como cornos? Então mas não era um pitéu? Um manjar celestial? Ali a bater-se taco-a-taco com o maná que Deus enviava aos judeus? Afinal a carne é... intragável?
Mas o que é que ele quer dizer com isto de a carne do touro ser dura como cornos? Então mas não era um pitéu? Um manjar celestial? Ali a bater-se taco-a-taco com o maná que Deus enviava aos judeus? Afinal a carne é... intragável?
Toda a carne é intragável e caminhamos para o dia em toda a gente acabará por o constatar, mas a dos toiros das touradas não só deve ser dura como os cornos como tem ainda mais toxinas e outras porcarias que a dos outros bois. Eles querem tanto justificar as touradas que não só oferecem a carne dos toiros toureados aos orfanatos como agora tentam comprovar que afinal a carne dos toiros é um pitéu de categoria. É vê-los aqui em Coruche na 15ª edição do Festival Sabores do Toiro Bravo a venderem carne de toiro em vez de touradas... Oh que caraças!!
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