Sócrates decidiu entregar as pastas do seu Governo a personalidades que fossem profissionais da respectiva área.
Assim, deu a educação a uma professora, a saúde a uma médica, a justiça a um advogado, a cultura a uma música, etc.
Infelizmente, não encontrou nenhum militar que quisesse ficar com a defesa, nenhum polícia que quisesse ficar com a administração interna, nem nenhum pescador que quisesse ficar com a agricultura e pescas.
Sinceramente, não sei se é melhor o Ministro perceber alguma coisa do seu Ministério. O que sei, é que a política é feita por gostos pessoais, meros caprichos, vontades unilaterais. Por isso, é indiferente que a Ministra da Cultura seja pianista ou açougueira. Aliás, se fosse uma açougueira apaixonada por teatro, se calhar ajudava mais esta arte do que sendo uma pianista apaixonada por touradas.
Gabriela Canavilhas é o nome da pianista que aceitou ser Ministra da Cultura. O que se compreende, a maioria dos políticos só nos dá música… Mas o facto de uma pessoa saber tocar um instrumento, não me parece, por si só, motivo para ser convidado para uma pasta. Eu também sei tocar ferrinhos. Há aqui alguma discriminação? Será porque os ferrinhos são um instrumento mais fácil de tocar do que o piano? Então e os harpistas? Não há nenhum harpista disponível para ser Ministro da Cultura?
Tocar piano por tocar piano, mais valia o Sócrates ter convidado o Gato Maltês.
Ainda uma breve nota relativamente ao facto de muitas pessoas apregoarem o quanto Canavilhas é bonita. Realmente, ter ministras bonitas é tudo o que se deve esperar de um Governo. Portugal na senda de Berlusconi. Enfim...
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